Viagens, roupas e sapatos no topo das compras online dos portugueses
22.07.2015 13h17
O que mais se compra no mundo pela internet são estadias em hotéis e bilhetes de avião. A seguir, os portugueses [e os belgas] perdem-se por roupas e sapatos.

Foto Isabel Saldanha para Bonmignon
Já os alemães, os franceses, os espanhóis, os holandeses e os britânicos têm queda para adquirir online bens eletrónicos. Na Suécia e na Itália, em segundo lugar manda-se vir CDs/DVDs/Jogos e livros.
Diz um estudo desenvolvido pela SIBS com a Datamonitor que as compras de Internet dos portugueses subiram nos últimos cinco anos 1,5 mil milhões de euros, a uma média de 375 milhões de euros por ano.
A comprovar os dados está o nascimento de alguns sites que resolveram optar apenas pelo online e esquecer a loja física.
É o caso da Pisamonas, uma sapataria com sede física em Madrid, e que por cá, resolveu abrir portas apenas de forma virtual.
“Optámos por estar apenas online em Portugal (à semelhança de outros países europeus), porque o nosso objectivo é levar a nossa sapataria até à porta de casa de cada cliente, diz Cristina Brilhante, Marketing Manager para Portugal da Pisamonas.
"Trabalhamos para eliminar barreiras, de modo a que a compra de calçado online seja algo tão normal como muitas outras coisas que habitualmente já se compram online", acrescentou.
Esta aposta no [bom] serviço ao consumidor rendeu à marca alguns prémios em 2015 como Best Baby & Kids Shop nos Spain Ecommerce Awards ou o de Best Ecommerce International Expansion da PayPal.
A recém-nascida Bonmignon quis ir mais longe e juntar várias marcas de roupa e calçado para criança num espaço só.
"As mães de hoje são mulher ativas, com pouco tempo, trabalhadoras e estão constantemente no mundo digital, logo é uma forma fácil e rápida de chegar a um maior numero de pessoas", disse à página da SIC Notícias a CEO da plataforma Marta Leitão.
Por outro lado, verificou que surgiu uma proliferação de numero de lojas/marcas de roupa e acessórios de bebés que tornou cada vez mais difícil e doloroso o processo de compra.
"Já ninguém encontra a página do Facebook que fez "Gosto", o site que viu, a página que a amiga sugeriu. Aqui surge a Bonmignon para juntar tudo no mesmo espaço. O Marketplace online resolve a “dor” das mães na procura dos artigos que mais gostam para os seus filhos e cria um canal de venda alternativo para as marcas se destacarem num mercado cada vez mais competitivo."
E ainda "avisa" que a ambição é elevada e aspiram ser uma plataforma de referência a nível europeu.
O mesmo acontece com os livros escolares agora disponíveis em várias livrarias e superfícies com plataforma online. Escolhe-se a região, a escola e o ano do aluno e aguarda-se a disponibilidade e entrega dos mesmos sem ter de se ir atrás da encomenda, como era antigamente. Recebe-se depois calmamente em casa ou levanta-se na loja.
O estudo "online consumer payments analytics" foi desenvolvido pela SIBS, gestora da rede Multibanco, com a Datamonitor e publicado na edição do SIBS Market Report.
Serve como barómetro de mercado e apresenta uma análise à evolução dos pagamentos eletrónicos em Portugal, em comparação com outros mercados europeus.
Só no ano passado as compras na Internet em Portugal foram o dobro do valor registado em 2010, cerca de três mil milhões de euros.
Em 2013,este tipo de compra correspondeu a cerca de 600 euros por agregado familiar português. Em Itália foi quase o mesmo. Já os espanhóis gastam um pouco mais: 900 euros por ano online, mas ainda muito aquém do Reino Unido (4.000 euros), Suécia (2.400 euros) e Holanda (2.200 euros).
No ano passado, a quota do comércio móvel em Portugal era de 8% do total do consumo ''online'', percentagem idêntica ao da Alemanha.
O cartão de crédito é o meio de pagamento usado em 53% das vezes.
A vantagem é óbvia e tem a ver com a gestão de tempo e algumas promoções ocasionais.
Com Lusa
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