Ucrânia estima que 10 mil pessoas morreram no conflito armado no leste do país
23.05.2016 18h49
O Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, estimou hoje em mais de 10.000 o número de mortos no conflito armado no leste do país, pelo qual responsabilizou a Rússia, e calculou em mais de 20.000 o número de feridos.

(Arquivo)
© Alexander Ermochenko / Reuters
"Já há mais de dois anos que o meu país é alvo da agressão russa. As consequências humanitárias desta agressão são mais de 10.000 ucranianos mortos, mais de 20.000 feridos e cerca de 1,8 milhões de deslocados", disse Poroshenko, citado no site da Presidência ucraniana.
Segundo os mais recentes dados da ONU, foram mais de 9.000 pessoas, entre combatentes e civis, os mortos no leste da Ucrânia nos pouco mais de dois anos de duração do conflito deflagrado depois da rebelião separatista pró-russa nas regiões orientais de Donetsk e Lugansk.
Tanto Kiev como o Ocidente acusam a Rússia de apoiar com armas e tropas os separatistas pró-russos.
Moscovo nega qualquer envolvimento direto no conflito e reconhece apenas o seu apoio às aspirações dos rebeldes de obter uma grande autonomia no âmbito de um Estado federal.
Mais de um ano após a assinatura dos Acordos de Minsk para a solução pacífica do conflito, Kiev e os separatistas foram incapazes de manter o cessar-fogo, apesar das muitas tréguas adotadas umas atrás das outras, no âmbito do chamado Grupo de Contacto para a Ucrânia, único fórum de diálogo em que as duas partes se sentam à mesma mesa.
Também não há acordo no que respeita à convocação de eleições locais em 2016 nas zonas controladas pelos pró-russos.
A Rússia e os rebeldes acusam a Ucrânia de se recusar a aplicar a parte política dos acordos: revisão constitucional, descentralização, amnistia e concessão de um estatuto especial às zonas controladas pelos separatistas.
Kiev, por sua vez, recusa-se a reconhecer legitimidade às autoridades rebeldes e exige a Moscovo que retire as tropas do leste da Ucrânia e que entregue aos militares ucranianos o controlo de toda a fronteira entre ambos os países.
Lusa
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