Milhares de manifestantes desafiam o poder em Bagdade























15.07.2016 18h57
Milhares de iraquianos manifestaram-se hoje no centro de Bagdade e acentuaram a pressão sobre o Governo central para proceder às prometidas reformas ainda não aplicadas para combater a corrupção, nepotismo e clientelismo.
O apelo a esta manifestação foi emitido pelo influente chefe xiita Moqtada Sadr para exigir um novo governo composto por tecnocratas e capaz de aplicar as reformas prometidas há mais de um ano pelo primeiro-ministro Haider al-Abadi, mas nunca concretizadas.
Moqtada Sadr protagonizou uma breve aparição na concentração que decorreu na praça Al-Tahrir, no centro de Bagdad, onde os manifestantes exibiam faixas e emitiam diversas palavras de ordem, onde se destacavam "Sim, sim às reformas", "Não, não à corrupção".
Na véspera, o comandante militar tinha alertado os iraquianos contra a participação nesta manifestação "não autorizada".
Previamente, o executivo de Abadi tinha apelado à suspensão das manifestações, ao argumentar que poderiam "distrair" as forças de segurança e perturbar o combate contra o grupo "jihadista" Daesh, que tem reivindicado numerosos atentados em Bagdade.
Nos últimos meses as manifestações têm ocorrido praticamente todas as sextas-feiras, o dia sagrado do Islão, mas foram interrompidas no mês do jejum sagrado do Ramadão que terminou na semana passada.
Al-Abadi tenta há desde há meses formar um novo governo com capacidade para aplicar as reformas anticorrupção, mas numerosos partidos continuam a opor-se a este projeto por receio de perderem diversos privilégios.
Em paralelo com a turbulência política, o país está mergulhado no caos securitário com atentados particularmente violentos reivindicados pelo Daesh, como o efetuado em 3 de julho em Bagdad que provocou cerca de 300 mortos, o mais sangrento dos últimos anos.
Apesar dos revezes militares dos últimos meses, a organização ultrarradical continua a ocupar diversas regiões do Iraque incluindo Mossul (norte), a segunda cidade do país e que o poder, apoiado por forças internacionais dirigias pelos Estados Unidos, tenta recuperar.
Com Lusa
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